Ed. 12 - A gente continua
Olá!
Depois do desabafo da semana passada, estou aqui de volta com o ânimo que vocês estão acostumados a ver para dizer que, quase sempre, a gente continua. Pode ser meio clichê, mas sabe aquela frase que a gente vê em tweets virais, dizendo que sobrevivemos a todos os nossos dias ruins até agora? Pois é. Eu gosto dessa frase e acredito nela. Acho que a vida envolve bastante disso.
Então, estou continuando. Com o trabalho, com os meus objetivos, com a escrita, com a vida, que é o mais importante.
Recebi algumas respostas ao último e-mail, e quero agradecer pela solidariedade. Na quinta-feira eu ainda estava bem quieta, no meu canto, calada e chateada. E na sexta, tive um dia melhor. Do tipo normal. Outros dias se passaram e levaram com eles a minha angústia.
Na sexta-feira, completei minha segunda semana escrevendo todos os dias (exceto sábado e domingo). Tenho, com isso, 17 dias de escrita preenchidos no meu pequeno calendário de janeiro, e mal posso esperar para desenhar o de fevereiro.
Entrei na reta final do conto e ele tem 9182 palavras escritas até agora. Para que vocês tenham uma ideia, isso é mais do que o dobro de texto que escrevi em Mesmo que eu vá embora. Eu não esperava que a história ficasse desse tamanho, mas estou satisfeita com o isso, porque estou escrevendo aquilo que minha protagonista precisa viver. Estou chegando na parte mais esperada (por mim) dessa história, e quero saber como vou me sair criando as cenas emocionantes que imaginei desde o início.
Minha expectativa atual é de terminar o conto até o fim do mês (ou seja, o fim dessa semana) e em fevereiro começar a escrever o meu romance mesmo sem ter concluído o planejamento.
Não sei se comentei aqui, mas no início do mês, comecei a reler O continente, o primeiro volume de O Tempo e O Vento, de Erico Verissimo, acompanhando um projeto do booktuber Christian Assunção. Estou completamente atrasada de acordo com o cronograma da leitura coletiva, mas gostando muito do retorno a esse universo. O Tempo e O Vento é uma saga de três livros (às vezes divididos em sete volumes) que narram a história de várias gerações de uma mesma família enquanto contam a História da colonização do Rio Grande do Sul e parte da própria História do Brasil. Conheci esses livros na biblioteca do colégio onde fiz o ensino médio e sempre tive vontade de reler. Agora, estou conseguindo isso, mas não está dando para acompanhar metas estabelecidas. E tudo bem.
Na segunda-feira, terminei de ler De amor e de sombra, um livro de Isabel Allende que comprei há muito tempo em um sebo só porque era dela! É uma história de amor temperada com a investigação de um mistério durante o período da ditadura militar no Chile. Eu já tinha lido outro livro dela que cobre parte desse período, que é o famoso A Casa dos Espíritos (não, não é um livro de terror), e tinha expectativas altas, mas esse De amor e de sombra não chega aos pés do outro.
Na semana passada, terminei de ler Homens pretos (não) choram, de Stefano Volp. As crônicas que fazem parte desse livro discutem temas como paternidade, relações familiares, afetividade, saúde mental, relacionamentos abusivos, violência, homossexualidade, autoestima e sexualidade, entre outros, de forma surpreendente. Lembrem-se que tem live no Youtube e no Twitter na noite de sexta-feira (29/01), às 20h.
Agora, algumas recomendações:
- O podcast Bobagens Imperdíveis, da escritora Aline Valek, narra histórias curtas sobre os mais diversos assuntos, e este ano, retornou ao ar com uma temporada de entrevistas. O primeiro episódio, e até agora meu favorito, teve participação de Eric Novello; o segundo, de Taís Bravo; e o terceiro e mais recente, de Jana Viscardi. Conheça e ouça aqui, no Spotify ou em seu agregador de podcasts favorito.
- Fui marcada numa postagem da Regina Almeida, no Instagram, em que ela recomenda Bookstagrans Encabeçados por Pessoas Não-Brancas das Regiões Centro-Oeste e Sul. Em 11 de dezembro, a Regina tinha feito em seu perfil @la.petite.monstrinha uma postagem pedindo que pessoas indicassem perfis de bookstagrammers não-brancos do Brasil inteiro. O post teve mais de 200 comentários, e a partir deles, ela começou a organizar as postagens com indicações separadas por região. Preenchi um formulário com informações sobre meu perfil e agora apareci no post mais recente, que você pode ver aqui.
- Postei um reels no Instagram listando 3 motivos para avaliar livros online. Essas avaliações são importantes tanto para quem publica um livro quanto para possíveis leitores. Saiba por que clicando aqui.
Para me acompanhar melhor, você pode me encontrar nos links abaixo:
Elas Falam Por Si
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