A Semana Camilener vem aí! - Uma mulher que escreve #51
O progresso da minha nova história e o que Vem Aí para o aniversário de Mesmo que eu vá embora.
Por Lethycia Dias | 51
Olá, pessoas que leem!
A edição de hoje é mais do que especial porque no dia 29 acontece o aniversário de Mesmo que eu vá embora! Essa foi minha primeira história publicada na Amazon, a que chamou atenção de mais pessoas e que me faz sentir de forma mais intensa o carinho de quem me lê. Desde 2020 eu não deixo a data passar em branco, então preparei várias coisas pra este ano.
Na edição de hoje, teremos:
O progresso da nova história;
Atualizações;
Todas as informações da Semana Camilener.
E é melhor começar logo, porque tenho muita coisa pra contar!
Está acontecendo de novo!
Na edição nº 50 da news, eu falei de como decidi reformular o planejamento da minha nova história e voltei a me sentir capaz de terminá-la. Desde então, estou escrevendo aos poucos e vendo que a escaleta detalhada funciona e que a história está fluindo muito bem.
Não estou escrevendo todos os dias - e nem espero fazer isso - mas a cada dia que sento na frente do computador e aumento um pouquinho essa história, eu acredito mais nela e gosto mais do que estou fazendo. E eu acredito tanto que posso cumprir meu prazo que aproveitei uma trend para anunciar o lançamento (assista até o final).
Essa história tem um nível de dificuldade maior do que as outras que já escrevi antes. Para começar, é dividida em duas linhas do tempo. A protagonista é uma pessoa muito machucada que passou anos se calando. Ela encontrou seu lugar no mundo e está feliz, mas uma coisa que ela não pode controlar vai obrigá-la a lidar novamente com suas feridas.
Antes de formular o planejamento que tenho agora, minhas principais dificuldades eram de fazer essa alternância entre presente e passado, tornando ambas as partes interessantes, dosando o quanto contar em cada uma. Agora, eu vejo as duas linhas do tempo funcionando muito bem: presente e passado ecoando, um sentimento que precisa ser trabalhado lá pra frente nascendo aqui, uma frase iniciando a mudança de atitude que deve vir no final. Estou emocionada percebendo isso.
Já estou no terceiro capítulo de seis e sentindo uma coisa que eu não sentia há muito tempo: a empolgação de ver uma história nascendo.
Quando escrevi Como Salvar uma Ceia de Natal, eu dormia e acordava pensando na Débora, tinha ideias para novos trechos ou pensava em como melhorar as partes já escritas ao longo do dia e sempre torcia para que o próximo dia chegasse logo para eu poder escrever mais.
Eu estava obcecada. Passava 80% do tempo pensando na minha história nova, e nos outros 20%, torcia para que alguém me perguntasse sobre ela para eu poder falar mais um pouco.
Quando comecei a escrever meu romance, também houve empolgação no início, mas assim que encontrei as primeiras dificuldades, o cansaço também foi batendo. E quando comecei a escrever essa história de agora, como estava enfrentando aquele processo de exaustão física e mental no meu antigo trabalho, nunca houve empolgação. Eu só conseguia pensar "Preciso escrever porque tenho um prazo e só posso partir para outras histórias quando terminar essa."
Agora eu me divirto escrevendo, fico orgulhosa do meu progresso, sinto vontade de compartilhar cada pequena melhoria. Percebem a diferença?
Então separei este espaço para dizer: estou escrevendo e estou feliz!
No meio do caminho tinha um emprego
Ter trabalhado na curadoria da Bienal me permitiu fazer uma reserva para meses difíceis enquanto eu pagava as contas com o seguro-desemprego. Mas no fim de junho, eu já estava preocupada com o que faria depois que meu freela acabasse. Lembro de ter dito, no auge da ansiedade: preciso de um emprego novo em agosto!
Eu não imaginava que conseguiria exatamente isso!
Na última quarta-feira, enquanto caminhava para um lugar a 5 km de casa onde me inscreveria em um processo seletivo, resolvi deixar dois currículos pelo caminho. Antes mesmo que eu voltasse para casa, recebi uma ligação e uma mensagem. No fim daquela semana, eu já tinha feito duas entrevistas para uma vaga de marketing e estava certa de que conseguiria um emprego bem melhor do que aquele primeiro que estava tentando quando saí de casa.
Consegui o feito de ter a carteira assinada para trabalhar com comunicação a 15 minutos de casa, podendo ir e voltar de bicicleta, como fazia antes - porém ganhando mais. Comecei na semana passada e agora eu passo os dias no trabalho. Escrever, agora, é só de manhã cedo (como antes também); e esse deve ser o fim do meu rodízio de serviços de streaming; já perdi qualquer esperança de me atualizar com Pantanal antes que a novela termine. Mas pelo menos, parei de me preocupar com dinheiro.
Agora sou uma pessoa ocupadíssima porque estou empregada!
Prepare-se para a Semana Camilener!
Quando eu disse na edição passada que estava pensando em organizar uma semana de ações virtuais, eu não estava brincando!
A Semana Camilener é um momento em que vamos comemorar os três anos de Mesmo que eu vá embora! A ideia é inspirada em outros tipos de ação virtual promovidos por escritores, como Churrasco da Maria, de Maria Freitas, e o Conectaday, de Clara Alves. Vai ter promoção do e-book, sorteio de livro sáfico, interações online no Twitter e no Instagram, chamada de vídeo comigo e posts especiais.
Como prometi, estou aqui dando as informações antecipadas. A Semana Camilener acontece de 23 a 29 de agosto e termina com números e agradecimentos especiais a pessoas que me apoiaram e demonstraram carinho nessa jornada. Além disso, na próxima edição de Uma mulher que escreve (24 de agosto), vou enviar a primeira versão descartada de Mesmo que eu vá embora, que nunca foi lida por ninguém!
A seguir, estou deixando o calendário do evento para o Twitter (imagem retangular) e para o Instagram (imagem quadrada).
Semana Camilener no Twitter
Semana Camilener no Instagram
Gostou de saber disso tudo? Estou super empolgada com tudo e quero muito ver as interações que podem surgir disso, então, não deixe de participar!
Alguns dias atrás, fiz uma série de enquetes no Twitter que me ajudaram a direcionar melhor o meu planejamento para esta ação, e entre as respostas que recebi, fiquei surpresa em descobrir que muitas pessoas não entendem o nome "camilener".
Fiz um post sobre isso que vai ao ar em breve, mas já vou dar o motivo aqui também: Camilena é o nome do casal formado por Camila e Helena, as personagens de Mesmo que eu vá embora. A partir daí, passei a chamar leitores que gostaram da história de Camileners - os fãs de Camilena. Sempre achei que era óbvio!
Você pode receber ainda mais novidades e nós podemos ter um contato mais próximo pelo grupo de WhatsApp que criei para reunir Camileners!
Que tal entrar no grupo? Lá, pretendo papear mais de perto com leitores e compartilhar informações de forma mais rápida do que aqui. Você ainda pode ficar mais por dentro de tudo que vai acontecer durante a Semana Camilener e aproveitar para fazer amizades! Use este link para entrar.
Li, ouvi e assisti
Continuo lendo os mesmos e-books e livros físicos. Descobri que Açúcar Queimado e Aprender a falar com as plantas não eram tão parecidos assim com o que estou escrevendo, no fim das contas. Mas encontrei coisas neles que me fizeram querer continuar, e estou avançando aos poucos. Estou perto de acabar tanto Torto Arado quanto O Beijo do Rio, e MUITO curiosa para saber como essas histórias vão terminar.
Mas o ponto alto das minhas leituras nas últimas duas semanas foi a novela Antes Que a Noite Devore Nosso Coração, de Matheus Monteiro. É uma romantasia com um ex-casal tendo uma recaída enquanto tentam combater os monstros que estão atacando sua cidade. Essa história tem um universo próprio que é apresentado aos poucos e um ritmo muito bom no final. Quando cheguei à parte que o casal tem seu momento de relembrar o passado, digamos assim, eu SURTEI porque descobri que um dos dois é ace e que eles tinham um código para comunicar quando batia a vontade de tirar a roupa. Achei isso SENSACIONAL porque a informação é dada de um jeito muito inteligente e também porque adoro o fato de que muitas pessoas ace não apenas são positivas em relação a sexo, como também sabem se comunicar sobre o assunto muito melhor do que pessoas alossexuais. Quem me dera ter tido um relacionamento assim.
A minha empolgação com esse trecho gerou um tweet surtado que depois me deixou morrendo de vergonha. Não é que eu nunca li uma cena de sexo que gostei antes, é só que dessa vez houve identificação nesse sentido! Resumindo: agora eu entendo por que as leitoras de hot fazem vídeo comentando as cenas.
Ouvi o álbum novo da Beyoncé na manhã em que saiu, e assim como aconteceu com Break My Soul, estranhei um pouco no início, mas logo estava viciada. Já devo ter ouvido inteiro umas cinco vezes, e fazer isso depois de ler os comentários do meu amigo Júnior Bueno na news dele foi uma experiência à parte. Também ouvi o álbum mais recente do Evanescence. De lá, parti para uma playlist geral e descobri que gosto dessa banda para além das músicas mais famosas. Lembro de ficar assustada e ao mesmo tempo fascinada com o clipe de Bring Me To Life na TV quando era criança, e a sensação com o álbum novo foi bem parecida. Adorei!
Além dos meus podcasts de sempre, tenho ouvido o Politiquês, o podcast de política do Jornal Nexo, que estava em hiato desde 2019 e agora voltou em forma de minissérie, numa espécie de investigação da crise política e democrática no Brasil. Fiquei bem impressionada com o primeiro episódio, que faz uma contextualização geral do mundo nos últimos 20 anos, e revivi algumas dores, ódios e traumas ainda não superados com o episódio sobre as manifestações de rua de 2013 a 2016. Estou bem curiosa pelo próximo episódio, que deve cobrir a Lava Jato. Conheça aqui.
O único filme memorável que assisti nos últimos tempos foi X - A Marca da Morte, cujos cartazes rodarem bastante pela minha timeline e me deixavam bastante curiosa. Não sei se tinha comentado que estava vendo A Roda do Tempo, mas terminei de ver. Ainda não acabei a série da Turma da Mônica, apesar dos poucos episódios tão curtinhos. E comecei a ver Bridgerton porque há tempos estava curiosa com essa adaptação e porque queria muito assistir alguma coisa divertida sem ter que ficar pensando demais.
Eu sempre demoro para ver coisas novas, mas estou muito curiosa com Sandman e acho que vou passar essa série na frente das outras. A news mais recente de Aline Valek, uma verdadeira homenagem a Neil Gaiman, foi maravilhosa e me deixou ainda mais atenta. Eu tenho uma curiosidade meio hesitante com Gaiman, porque ele tem muita coisa publicada, eu não sei direito o que me interessa e o que não, e acabo nunca saindo do pouco que conheço. Há anos que ouço falar de Sandman, mas nunca corri atrás das HQs por causa disso e também pelo preço alto.
Espero ter atualizações tão legais quanto essas na próxima edição!
Um abraço,
Lethycia