Atualizações - Uma mulher que escreve #53
O que rolou nas últimas duas semanas, como foi realizar um evento comemorativo online e informações sobre o Vem Aí!
Por Lethycia Dias | Edição 53
Olá, pessoas que leem!
Como eu previa na edição anterior, muita coisa aconteceu nas últimas duas semanas, então, tentar resumir tudo aqui e passar as melhores novidades para vocês. Na edição nº 53 de Uma mulher que escreve, teremos:
O fim da Semana Camilener;
Atualizações;
O que eu posso contar sobre o Vem Aí;
Vamos lá?
Uma semana de comemorações
Quando enviei a última edição, estávamos bem no início da Semana Camilener, o evento que criei para comemorar os três anos de publicação de Mesmo que eu vá embora. Eu tinha planejado tudo isso quando ainda estava desempregada, então, duas semanas atrás, estava tentei equilibrar as obrigações no meu novo emprego com o compromisso de postar e interagir todos os dias em duas redes sociais diferentes para manter as pessoas envolvidas e tentar chegar até gente nova.
Foi um malabarismo louco, e considerando que uma coisa que eu não podia controlar (ter sido contratada) fugiu ao meu planejamento e eu tive que me adaptar a isso, acho que me saí bem.
Encerrei a Semana Camilener com novas pessoas me seguindo no Twitter (atraídas, principalmente, pelo sorteio de livro que fiz); com um engajamento modesto nas postagens tanto no Twitter quanto no Instagram; a inclusão de Mesmo que eu vá embora em uma maratona de leitura; divulgações gratuitas da redução de preço por vários perfis literários; e algumas vendas do e-book. Sem falar em várias pessoas comemorando comigo os números que eu expus no dia 29.
Quando vejo esses números, eu ainda me pergunto como isso aconteceu!
História nova concluída
Mas não foi só por causa do aniversário de publicação que o dia 29 de agosto foi especial. Nesse mesmo dia, às seis e meia da manhã, eu concluí a primeira versão da história nova! Foram mais de 15 mil palavras escritas em pouco mais de um mês, num arquivo que tinha passado meses em hiato e que, até o fim de julho, não tinha quase nenhum planejamento.
Comemorei a conquista nas redes sociais e tomei como lição de que coisas acontecem quando combinamos prazo, motivação e planejamento. Não quero dizer que você não pode escrever também se não tiver um desses fatores. Mas comigo, dessa vez, eles funcionaram muito bem.
Como a data em que planejei publicar está muito próxima, eu nem esperei o texto descansar para fazer a "minha revisão" acrescentando informações, corrigindo erros e melhorando frases, além de já ter começado a encaminhar todos os serviços editoriais.
Essa história faz parte de um projeto já existente em que várias pessoas estão envolvidas e é claro que esses serviços só podem ser feitos com prazo tão curto porque todas as pessoas responsáveis já estavam acompanhando meu processo e só esperando que eu fizesse a minha parte. Não chegue em nenhum profissional exigindo uma leitura críticia, revisão, diagramação ou capa com urgência porque você demorou na escrita e quer publicar logo, a menos que possa pagar a mais pela dedicação exclusiva e pela velocidade do serviço. E faça isso com educação. Pelo amor de Deus!
Então, a história nova VEM MUITO AÍ, e até agora...
O que posso dizer é:
Será minha primeira história com protagonista bissexual e demissexual;
Trata de temas como luto, abandono parental e encontrar uma família entre amigos;
Provavelmente será uma noveleta;
Se tudo der certo, vem aí no dia 22 de setembro.
Eu sei que isso é muito pouco, então, esperem por novidades MAIORES na próxima edição!
Li, ouvi e assiti
Depois de ler O que encontramos nas chamas, incluí nas minhas leituras mais dois livros de autoria indígena: Escritos Indígenas e Tybyra: Uma tragédia indígena brasileira foram duas leituras bem fora do que estou acostumada e eu recomendo muito os dois! Ambos estão no Kindle Unlimited.
No meio disso, também li o terceiro volume de Heartstopper (já viu que os três primeiros volumes em capa dura estão com desconto?) e a novela O mar me levou a você, de Pedro Rhuas; e comecei a ler O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, e [In]contadas, com contos de várias autoras lésbicas. Ambos estavam entre minhas leituras desejadas há tempos: [In]contadas é uma referência em literatura lésbica no Brasil e eu penei pra encontrar um exemplar físico; já O Xangô é o único dos romances do Jô que eu ainda não li e me desperta uma curiosidade especial porque traz Sherlock Holmes pra INVESTIGAR CRIMES NO BRASIL. Jô Soares inventou a fanfic de crossover?
Além disso, estou lendo também Azedo, de Nina Melga. Este mês, quero dar prioridade a livros com protagonismo bi, então vou seguir essa regra com as próximas leituras, especialmente pelo Kindle.
Nos últimos dias, estou ouvindo uma playlist com músicas BR que são a versão de músicas estrangeiras e suas versões originais. Muita coisa que está ali passa bem longe do meu gosto musical e estou ouvindo só pela zoeira! E pelo bem de quem divide espaços comigo, eu só ouço isso com fone. Mas essa playlist é a prova de que música gringa boa de verdade é aquela que ganha versão forró no Brasil.
Além disso, estou ouvindo a nova série do História Preta, Malcolm & Martin. O História Preta é um podcast que resgata a memória de figuras negras históricas no Brasil e no mundo. Malcolm & Martin se debruça sobre a história de Malcolm X e Martin Luther King Jr enquanto lideranças negras com visões opostas e conflitantes e como o FBI espionou sistematicamente a ambos. Ouça o trailer aqui.
Finalmente consegui terminar a série da Turma da Mônica! Não curti tanto o último episódio como os outros, mas de forma geral, eu amei. No dia 21 de outubro, embarquei em House of the Dragon e desde então, estou assistindo aos episódios ao vivo todo domingo. Eu odiei o final de Game Of Thrones, mas no dia da estreia, estava só aquele meme do Homer Simpson assistindo TV. E entre os ramos dessa complicada árvore genealógica de praticantes de incesto com cabelos platinados e nomes difíceis de falar, eu estou torcendo PELA BRIGA! Quero ver muito fogo e sangue todo domingo!
Nos dois últimos fins de semana, assisti a Eduardo e Mônica (2022) pelo Globoplay e Elvis (2022) pelo Hbo Max. O primeiro adapta muito bem à música do Legião Urbana - você pode assistir à cena inicial ouvindo a música tocar na sua cabeça. A história do casal interpretado por Alice Braga e Gabriel Leone não avança tanto no futuro quanto na música, mas o filme acerta focando em como duas pessoas nada parecidas conseguem superar as diferenças para ficar juntas. Quanto ao filme do Elvis, o que me levou a assistir é que eu adoro biografias de artistas. Se quer me ver feliz, me dê uma biografia de artista para assistir.
Em resumo, é o que tenho pra contar.
Nos lemos no dia 21!
Um abraço,
Lethycia