Parabéns pela centésima edição! Eu tenho uma história bem diferente com o inglês, porque meu pai era professor do idioma e passei a primeira infância convivendo com ele naturalmente já que meu pai dava aulas particulares em casa. Então quando estava na adolescência comecei a tentar ler coisas na Internet, aprender letras de música e quando vi eu tinha aprendido sozinho. Talvez pela facilidade com que o inglês veio, eu tenho muita preguiça de curso de idiomas e nunca aprendi espanhol. Mas quero fazer isso, senti vergonha quando fui a Buenos Aires falando apenas portunhol.
Também amei a primeira temporada de Cem Anos de Solidão.
Oi, Lethycia! Comentando para dizer que eu amei seu relato. Eu também sempre vi o inglês como uma "língua protocolar". Mesmo que ninguém na minha família fale um segundo idioma, meu pai fez questão de que eu aprendesse quando criança. Tive a oportunidade de fazer um cursinho pago por ele durante a adolescência e o meu rendimento era cobrado tal como na escola. Achava injusto ter que estudar inglês. Por que não poderia fazer o espanhol na sala ao lado? Fiz o curso até o final e, por mais que eu tenha um inglês instrumental suficientemente ok para ler/escrever/conversar, foi só na faculdade mesmo que eu consegui finalmente me encontrar com o espanhol através do CLAC (curso de línguas abertos à comunidade). Realmente, estudar espanhol abre todas veias da América Latina. Não tem como estudar uma língua sem mergulhar na sua cultura. E é aí que nos questionamos: por que estamos tão distantes de nuestros hermanitos se somos tão parecidos?
É isso mesmo que eu me questiono, Larissa! Interagir com pessoas de outros países da América Latina na internet mostra que temos muita coisa em comum, além da História semelhante de colonização. É horrível nos vermos tão distantes
Lethycia, parabéns pela 100 edição! Que lindo comemorar essa data celebrando a cultura latino americana! Ainda falamos e conhecemos muito pouco nossos vizinhos e cada iniciativa como a sua me enche de alegria. E, como brasileira e filha de uruguaia, peço licença para contribuir comentando um pouco sobre a ilustração do mapa invertido da América do Sul. Essa é uma obra de Joaquim Torres Garcia, um artista uruguaio. Ao inverter o mapa podemos inclusive reparar que o Uruguai é o único país com as fronteiras claramente delimitadas, o que o coloca em destaque. Em 1978, uma mostra individual desse artista integrava a mostra "América Latina: geometria sensível", que estava em cartaz no MAM do Rio de Janeiro. Com o incêndio que aconteceu nesse museu entre o dia 7 e 8 de julho do mesmo ano, que destruiu 90% do acervo de quase mil obras, se perderam para sempre 80 obras desse artista. Por isso, achei importante dizer para que possamos conhecê-lo, lembrá-lo e celebrá-lo juntas.
Parabéns pela centésima edição! Eu tenho uma história bem diferente com o inglês, porque meu pai era professor do idioma e passei a primeira infância convivendo com ele naturalmente já que meu pai dava aulas particulares em casa. Então quando estava na adolescência comecei a tentar ler coisas na Internet, aprender letras de música e quando vi eu tinha aprendido sozinho. Talvez pela facilidade com que o inglês veio, eu tenho muita preguiça de curso de idiomas e nunca aprendi espanhol. Mas quero fazer isso, senti vergonha quando fui a Buenos Aires falando apenas portunhol.
Também amei a primeira temporada de Cem Anos de Solidão.
Obrigada pelo comentário e por compartilhar a sua experiência, Elvis! Espero que você possa aprender e praticar o espanhol! :)
Oi, Lethycia! Comentando para dizer que eu amei seu relato. Eu também sempre vi o inglês como uma "língua protocolar". Mesmo que ninguém na minha família fale um segundo idioma, meu pai fez questão de que eu aprendesse quando criança. Tive a oportunidade de fazer um cursinho pago por ele durante a adolescência e o meu rendimento era cobrado tal como na escola. Achava injusto ter que estudar inglês. Por que não poderia fazer o espanhol na sala ao lado? Fiz o curso até o final e, por mais que eu tenha um inglês instrumental suficientemente ok para ler/escrever/conversar, foi só na faculdade mesmo que eu consegui finalmente me encontrar com o espanhol através do CLAC (curso de línguas abertos à comunidade). Realmente, estudar espanhol abre todas veias da América Latina. Não tem como estudar uma língua sem mergulhar na sua cultura. E é aí que nos questionamos: por que estamos tão distantes de nuestros hermanitos se somos tão parecidos?
É isso mesmo que eu me questiono, Larissa! Interagir com pessoas de outros países da América Latina na internet mostra que temos muita coisa em comum, além da História semelhante de colonização. É horrível nos vermos tão distantes
Lethycia, parabéns pela 100 edição! Que lindo comemorar essa data celebrando a cultura latino americana! Ainda falamos e conhecemos muito pouco nossos vizinhos e cada iniciativa como a sua me enche de alegria. E, como brasileira e filha de uruguaia, peço licença para contribuir comentando um pouco sobre a ilustração do mapa invertido da América do Sul. Essa é uma obra de Joaquim Torres Garcia, um artista uruguaio. Ao inverter o mapa podemos inclusive reparar que o Uruguai é o único país com as fronteiras claramente delimitadas, o que o coloca em destaque. Em 1978, uma mostra individual desse artista integrava a mostra "América Latina: geometria sensível", que estava em cartaz no MAM do Rio de Janeiro. Com o incêndio que aconteceu nesse museu entre o dia 7 e 8 de julho do mesmo ano, que destruiu 90% do acervo de quase mil obras, se perderam para sempre 80 obras desse artista. Por isso, achei importante dizer para que possamos conhecê-lo, lembrá-lo e celebrá-lo juntas.
Muito obrigada pelo comentário, Marília, especialmente pela informação sobre a autoria do mapa invertido, que eu desconhecida.