Lethycia, eu adorei demais a sua carta! Fiquei pensando que mesmo isso que você falou, sobre ter assistido o filme pela primeira vez já adulta, acaba sendo uma demarcação de coisas-que-a-gente-deveria-ter-feito-antes-de-uma-certa-idade. Como se fosse um problema não termos visto ou feito algo, mesmo que bobo ou pequeno, que aparentemente todo mundo já fez. A gente está cercado de expectativas assim, se pararmos para pensar. É tão cansativo, né?
Eu amo a Jenna vivendo toda aquela vida glamurosa e cheia de tretas que ela construiu com o olhar fresco de quem vê todos os sonhos de infância se realizando de repente. Traz uma sensação muito boa lembrar que a gente não precisa se levar tão a sério assim e que, no fim das contas, ninguém sabe o que está fazendo também. Tento trazer isso pra minha vida sempre e acho o máximo que você tenha essa postura também. Porque a gente gosta das bandinhas mesmo, de comprar aquilo que não podia antes, de realizar os sonhos de adolescente. É bom demais sentir essa alegria em meio aos corres todos de vida adulta que a gente precisa fazer. Sentir que a gente está avançando dentro dos parâmetros que definimos para nós e comemorarmos como quisermos é bom demais.
Tinha me esquecido da fala da Charlotte em Orgulho e Preconceito e adorei essa relação. A gente ri de nervoso porque sabe que, em alguma medida, essas métricas continuam presentes, mesmo que a vida tenha se transformado muito desde a época de Jane Austen. É como se estivéssemos sempre em uma corda bamba difícil de driblar. Compartilho da sua angústia.
Adorei a sua interpretação de que o grande vilão de O diabo veste Prada é essa cultura de trabalho. Nunca tinha pensado dessa forma. Adorei também os seus conselhos para quem está chegando nos 30. E vou dizer para você: está longe de ser óbvio por aqui. Tem algumas coisas que a gente sempre precisa ler e ouvir, relembrar de que está tudo bem e que tem um caminho sendo trilhado com um ritmo próprio que faz parte de quem a gente é. Vou guardar seus conselhos comigo e tentar segui-los também, porque na correria a gente acaba esquecendo.
Muito obrigada pelos desejos de 2024! Desejo a você também muito sucesso com sua carreira e seus livros e que seja um ano de muitas alegrias (as adultas e as adolescentes e as de infância haha) para nós <3
Eu realmente não tinha pensado por esse lado sobre ter ou não ter visto certos filmes, Luisa. Realmente, contar toda essa história como uma explicação sobre porque nunca tinha visto um filme famoso tem tudo a ver com essa pressão que a gente sente de precisar ter certas experiências em certas idades, ou antes de outra idade. É mesmo cansativo e chato quando os outros questionam a gente por isso.
A interpretação de O diabo veste Prada não é exclusivamente minha. Já vi várias pessoas comentando isso, e decidi adotar essa visão. Mas ainda assisto o filme toda vez que posso e me divirto com tudo que acontece!
Fico muito feliz por você ter gostado da carta. Os desejos foram de coração! <3
amei essa news por dois motivos: andanças é uma das minhas newsletters preferidas e a sua lista de filmes conforto é muito boa.
ps: já passei dos 40 e sua lista de conselhos continua valendo aqui, obrigado!
ótimo texto, lethycia!
Ah, fico feliz por você ter gostado, Júnior! <3
Lethycia, eu adorei demais a sua carta! Fiquei pensando que mesmo isso que você falou, sobre ter assistido o filme pela primeira vez já adulta, acaba sendo uma demarcação de coisas-que-a-gente-deveria-ter-feito-antes-de-uma-certa-idade. Como se fosse um problema não termos visto ou feito algo, mesmo que bobo ou pequeno, que aparentemente todo mundo já fez. A gente está cercado de expectativas assim, se pararmos para pensar. É tão cansativo, né?
Eu amo a Jenna vivendo toda aquela vida glamurosa e cheia de tretas que ela construiu com o olhar fresco de quem vê todos os sonhos de infância se realizando de repente. Traz uma sensação muito boa lembrar que a gente não precisa se levar tão a sério assim e que, no fim das contas, ninguém sabe o que está fazendo também. Tento trazer isso pra minha vida sempre e acho o máximo que você tenha essa postura também. Porque a gente gosta das bandinhas mesmo, de comprar aquilo que não podia antes, de realizar os sonhos de adolescente. É bom demais sentir essa alegria em meio aos corres todos de vida adulta que a gente precisa fazer. Sentir que a gente está avançando dentro dos parâmetros que definimos para nós e comemorarmos como quisermos é bom demais.
Tinha me esquecido da fala da Charlotte em Orgulho e Preconceito e adorei essa relação. A gente ri de nervoso porque sabe que, em alguma medida, essas métricas continuam presentes, mesmo que a vida tenha se transformado muito desde a época de Jane Austen. É como se estivéssemos sempre em uma corda bamba difícil de driblar. Compartilho da sua angústia.
Adorei a sua interpretação de que o grande vilão de O diabo veste Prada é essa cultura de trabalho. Nunca tinha pensado dessa forma. Adorei também os seus conselhos para quem está chegando nos 30. E vou dizer para você: está longe de ser óbvio por aqui. Tem algumas coisas que a gente sempre precisa ler e ouvir, relembrar de que está tudo bem e que tem um caminho sendo trilhado com um ritmo próprio que faz parte de quem a gente é. Vou guardar seus conselhos comigo e tentar segui-los também, porque na correria a gente acaba esquecendo.
Muito obrigada pelos desejos de 2024! Desejo a você também muito sucesso com sua carreira e seus livros e que seja um ano de muitas alegrias (as adultas e as adolescentes e as de infância haha) para nós <3
Eu realmente não tinha pensado por esse lado sobre ter ou não ter visto certos filmes, Luisa. Realmente, contar toda essa história como uma explicação sobre porque nunca tinha visto um filme famoso tem tudo a ver com essa pressão que a gente sente de precisar ter certas experiências em certas idades, ou antes de outra idade. É mesmo cansativo e chato quando os outros questionam a gente por isso.
A interpretação de O diabo veste Prada não é exclusivamente minha. Já vi várias pessoas comentando isso, e decidi adotar essa visão. Mas ainda assisto o filme toda vez que posso e me divirto com tudo que acontece!
Fico muito feliz por você ter gostado da carta. Os desejos foram de coração! <3